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Olá, pessoas!

Vamos inaugurar uma série de postagens por aqui? Sim, claro! O tema escolhido para iniciar essa empreitada foi o juramento das cerimônias de graduação. Você já parou para se perguntar como eles surgiram? Qual o objetivo deles em uma solenidade? Se a sua resposta foi não para ambas perguntas, vem com a gente para descobrir!

Segundo o filósofo inglês Thomas Hobbes¹,

Jurar é ato de discursar, somando-se a isto uma promessa, por meio da qual aquele que promete declara renunciar à clemência de seu Deus, caso não cumpra com sua palavra. […] Não é importante se o juramento é promissório ou apenas afirmativo, pois aquele que confirma sua afirmação como em juramento, promete que fala a verdade.

Pode-se dizer então que o juramento surgiu para desencorajar aquelas pessoas que se sentissem tentadas a quebrar as promessas feitas. Para tanto usavam a religião e o medo do poder divino (vem daí a expressão pouplar “Juro por Deus!”, usada para enfatizar que se está falando a verdade).

Em uma cerimônia de graduação, o juramento é entendido como a concordância por parte do graduando com as determinações da corporação profissional, por isso ele é tão importante- inclusive já houve caso de uma solenidade ter sido suspensa após uma “brincadeira” durante o juramento (veja o caso aqui).

Como podemos ver, mais que um protocolo, o juramento é parte fundamental do rito de passagem do estudante para o para a condição de profissional; através dele o aluno acata as regras e é aceito pelos colegas de profissão.

Nos próximos posts iremos apresentar os juramentos dos cursos fornecidos pelo Parfor. Fiquem ligados!

¹HOBBES, Thomas. Do cidadão. São Paulo: Martin Claret, 2009. 288 p.

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